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Rev. méd. Urug ; 32(2): 104-108, jun. 2016. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-793042

ABSTRACT

Introducción: existen dos formas de respuesta tumoral a la quimioterapia neoadyuvante: concéntrica o dispersa. Los pacientes con respuesta dispersa no son buenos candidatos a cirugía conservadora porque sus microfocos tumorales pueden pasar desapercibidos en el tejido que rodea el tumor residual principal. Este tipo de respuesta se ha identificado como marcador de recurrencia ipsilateral luego de cirugía conservadora. Objetivo: el objetivo de este estudio es evaluar el porcentaje de respuesta de cada patrón y la suficiencia del margen obtenido en los casos de cirugía conservadora. Material y método: se analizaron los registros médicos de pacientes sometidos a cirugía luego de quimioterapia neoadyuvante entre mayo de 2004 y diciembre de 2013. Se efectuó un análisis detallado del tipo de quimioterapia recibida y de los informes patológicos para determinar el patrón de respuesta así como la de los fenotipos moleculares y el grado tumoral en cada caso. Resultados: 14 de los 55 casos (25%) presentaron un patrón de respuesta dispersa (diez con microfocos distantes de cáncer invasor y cuatro con microfocos distantes de cáncer in situ). El porcentaje de respuesta patológica completa fue de 15,4%. No hubo diferencias significativas en el tipo de respuesta entre los diferentes inmunofenotipos ni entre diferentes grados tumorales, ni entre las pacientes que recibieron taxanos y las que no los recibieron. Conclusiones: un cuarto de las pacientes de nuestra serie presentó un patrón de respuesta dispersa luego de quimioterapia neoadyuvante. Este es un signo de advertencia para aquellos que abogan por la cirugía conservadora luego de neoadyuvancia, ya que la respuesta difusa aumenta el riesgo de márgenes insuficientes y recurrencia ipsilateral.


Abstract Introduction: there are two patterns of tumor response to neoadjuvant chemotherapy: concentric or scattered. Patients with scattered response are not good candidates for conservative surgery since its tumor microfoci can go unnoticed in the tissue around the main residual tumor. The kind of response has been identified as an ipsilateral recurrence factor after conservative surgery. Objective: the study aims to evaluate the response percentage for each pattern and sufficiency of the surgical resection margin obtained in the cases of conservative surgery. Method: the medical records of patients who underwent surgery after neoadjuvant chemotherapy between May 2004 and December 2013 were analysed. The type of chemotherapy and the histopathology reports were thoroughly analysed to determine the reponse pattern, as well as the molecular phenotypes and the degree of tumor for each case. Results: 14 out of 55 cases (25%) presented a scattered response pattern (ten of them with distant microfoci from the invasive cancer and four with distant microfoci of in situ cancer). Percentage of pathologic complete response was 15.4%. There were no significant differences in the response patterns among the different immunophenotypes or among different degrees of tumors, and neither was there a significant difference between those who received taxenes and those who did not receive it. Conclusions: one fourth of patients in our series presented a scattered reponse pattern after neoadjuvant chemotherapy. This may be a warning signal for those who advocate for conservative surgery after neoadjuvant treatment, since scattered response increases the risk of insufficient margins and ipsilateral recurrence.


Resumo Introdução: existem duas formas de resposta tumoral à quimioterapia neoadjuvante: concêntrica ou dispersa. Os pacientes com resposta dispersa não são bons candidatos à cirurgia conservadora porque seus microfocos tumorais podem passar despercebidos no tecido que rodea o tumor residual principal. Este tipo de resposta foi identificado como marcador de recorrência ipsilateral pós-cirurgia conservadora. Objetivo: avaliar a porcentagem de resposta de cada padrão e a suficiência da margem obtida nos casos de cirurgia conservadora. Material e método: os prontuários médicos dos pacientes submetidos à cirurgia pós-quimioterapia neoadjuvante no período maio de 2004 - dezembro de 2013 foram analisados. Foi realizada uma análise detalhada do tipo de quimioterapia recebida e dos laudos patológicos para determinar o padrão de resposta bem como dos fenótipos moleculares e do grau tumoral em cada caso. Resultados: 14 dos 55 casos (25%) apresentaram um padrão de resposta dispersa (dez com microfocos distantes de câncer invasor e quatro com microfocos distantes de câncer in situ). A porcentagem de resposta patológica completa foi de 15,4%. Não foram encontradas diferenças significativas no tipo de resposta entre os diferentes imunofenótipos nem entre os diferentes graus tumorais, nem entre os pacientes que receberam taxanos e os que não os receberam. Conclusões: um quarto dos pacientes da nossa serie apresentou um padrão de resposta dispersa pós-quimioterapia neoadjuvante. Este é um sinal de advertência para os que defendem a cirurgia conservadora pós neoadjuvancia, considerando que a resposta difusa aumenta o risco de margens insuficientes e recorrência ipsilateral.


Subject(s)
Humans , Breast Neoplasms , Mastectomy, Segmental , Neoadjuvant Therapy
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